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horizonte artificial

ideias e achados.

o cravo

Não houve chuva de cravos na quinta-feira, mas o Público publicou um artigo onde aborda o simbolismo do cravo. Mais interessante do que saber quem escolhe colocá-lo na lapela durante as cerimónias oficiais, é a história casual (e maravilhosamente não-tabagista) de como o cravo se tornou um símbolo do 25 de Abril:


O cravo, que também se tornou um símbolo internacionalmente associado a Portugal, foi entregue por Celeste Caeiro, agora quase com 80 anos, a um soldado. O restaurante onde trabalhava celebrava o seu primeiro aniversário e tinham flores para comemorar. Com o desencadear da revolução decidiram não abrir. Celeste dirigiu-se para casa com o ramo de cravos na mão quando no Rossio um soldado lhe pediu um cigarro. Como não fumava deu-lhe um cravo que o jovem colocou no cano da espingarda. O gesto foi seguido pelos outros soldados, até terminarem os cravos.