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horizonte artificial

ideias e achados.

Sobre aquele tamagotchi

Este vai ser um post muito pessoal.

Ninguém sabe o dia ou o contentor exato, mas o Tamagotchi aterrou em Portugal por volta de 1997 e foi de imediato encaminhado para os canais de distribuição mais decisivos da economia portuguesa da segunda metade da década 90: a papelaria escolar de bairro. Daí até aos recreios de todas as escolas foi um intervalo para almoço e uma passadeira. Não me recordo já como ouvi falar pela primeira vez do Tamagotchi (palavra que combina os termos japoneses para ovo e relógio), mas sei que era um dos poucos miúdos da minha turma da quarta classe que não tinha um. Varreu as consolas de Tetris para um canto e dominou, do dia para a noite, o mercado tecnológico de esquina. O precursor digital do Farmville e o equivalente social do iPhone desapareceu do radar da mesma forma como passou inicialmente pela alfândega nacional (sem perguntas), mas deixou um miúdo eternamente curioso em relação ao que todas aquelas mãos fechadas em concha escondiam. Esse miúdo sou eu.

Imaginam o valor de um Tamagotchi (ou de um iPhone, por essa ordem de ideias) para alguém que nunca possuiu um? Certamente que não os 5 euros pelos quais está à venda na Amazon...

quero: tudo isto pelo Natal

 

Na prateleira do topo:

 

1. Kindle Paperwhite (€134)

 

2. DVD de "Pina", de Wim Wenders (€15)

 

3. As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino (€15)

 

4. A Volta ao Mundo em 80 dias, de Júlio Verne (€8)

 

5. Instant: The Story of Polaroid, de Christopher Bonanos (€13)

 

Na segunda prateleira:

 

6. Minox C Spy Camera (€118)

 

7. Relógio 11:22AM (€30)

 

8. Máquina de escrever Olivetti Lettera 31T (€170)

 

9. USB Typewriter (€57)

 

Na terceira prateleira:

 

10. iPad mini (€469)

 

11. T-shirt Times New Roman Italic (€20)

 

12. Gira-discos portátil da era soviética (€118)

 

Na quarta prateleira:

 

13. Tamagotchi (€5)

 

14. Bicicleta desdobrável da Dahon, em vermelho (aprox €770)

 

Edições passadas: 2009, 2010.

primeiras impressões do iPad mini



Quero, mas fiquei na dúvida depois de, há pouco, colocar as mãos num. E o estado das mãos (do frio) pode explicar as reticências e o ter achado o rebordo do mini algo saliente e áspero. Ou seja, não desconto a possibilidade de estar a precisar de um creme hidratante para as mãos.

Que mais? As dimensões são adequadas para segurar o mini com uma mão e o ecrã, apesar de ser mais pequeno, não constrange ou miniaturiza nada. Como as primeiras críticas adiantam, este parece mesmo ser o tamanho ideal para um dispositivo destes. Só não deixo de achar estranho aquele rebordo, muito semelhante ao do iPhone 5, mas mais pronunciado (e desagradável ao toque).

quero: um iPad mini

Mais pequeno, no caso do iPad, pode muito bem vir a ser sinónimo de melhor. O novo mini é um iPad que dá para segurar e usar com uma mão e que ainda por cima é 50% mais leve que o modelo de maiores dimensões. É por isso que pode ser só uma questão de tempo até os termos se inverterem e começarmos a falar do mini como o iPad normal, e o maior como o "iPad maior". Nesse sentido, e para quem acompanha a Apple, é um lançamento com implicações interessantes de seguir, na medida em que o mini corre o risco de canibalizar as vendas do iPad mais crescido e mais caro. Quanto a mim, estou desejoso de colocar as mãos num, e de confirmar as suspeitas acima. Por agora, o anúncio bastou para me fazer adiar mais um pouco a compra do Kindle Paperwhite.

quero: o FOTOpad


flickr/Tiago Cruz

Mais uma descoberta acidental nas estantes de uma livraria: o FOTOpad, uma espécie de cruzamento entre um moleskine e um livro de bolso de fotografia para principiantes. É um caderno de capa dura que oferece, página sim página não, uma dica de fotografia com uma pequena ilustração a acompanhar. As dicas são da autoria do fotógrafo Joel Santos e as ótimas ilustrações de Tiago Cruz, que partilha o seu diário gráfico no flickr.

A ideia de combinar a aprendizagem da fotografia com ilustração num caderno está bem conseguida e entrou na wishlist.

quero: um Kindle Paperwhite

 

 

O novo iPhone é revelado ao mundo amanhã, mas enquanto isso não acontece, aqui fica o meu deslumbre com um dos novos "ereaders" da Amazon (já encontrávamos um termo equivalente em português, não?), o Kindle Paperwhite (fotografia da Amazon). O nome dá uma boa pista sobre o seu principal atrativo: o ecrã especialmente iluminado (para projetar luz no ecrã e não no olhar) e sensível ao toque. Para mim, que:

 

1) quero desesperadamente um e-reader

2) gosto de ler vários livros ao mesmo tempo e de levá-los comigo para qualquer lado

3) acredito que muitos livros não merecem as árvores que foram abatidas para os estampar

4) fico incrivelmente frustrado por nunca ter um dicionário à mão quando é preciso

5) não tenho espaço para guardar livros

6) não tenho um iPad

7) e, talvez o mais importante, não tenho luz de cabeceira

 

este é o meu Kindle*.

*Só está disponível nos EUA, e a Amazon ainda não faz planos para disponibilizá-lo na Europa, o que é uma enorme treta.