Vila Nova da Barquinha no outono
Não gosto de fazer posts com muitas fotografias corridas aqui no blog, porque me parece que não encaixa bem no formato de "postal" a que me fui habituando, mas vou abrir uma exceção para vos mostrar pela minha lente um dos meus sítios favoritos. Vila Nova da Barquinha fica a 1h30 de comboio de Lisboa e já lá tinha estado antes, só que este ano dei por mim a voltar algumas vezes e acabei por me apaixonar por esta pacata vila à beira do Tejo (com a curiosidade histórica do rio ali passar por teimoso e laborioso engenho humano). Deixo algumas fotografias da minha mais recente visita, com direito às cores outonais e, claro, bancos. Apetecia-me viver ali e poder experimentar horas de leituras em cada um deles, nas quatro estações do ano. Que sorte, poder viver num sítio assim.
As fotografias têm o contraste um bocadinho carregado, mas prometo que é apenas para fazer justiça ao verdadeiro cenário. Se puderem, façam uma escapadinha por lá, e não deixem de experimentar (e reservar) o Loreto, um dos restaurantes a que mais gostei de voltar este ano (a luz junto ao rio, a simpatia no atendimento e o esmero dos pratos, com um toque médio-oriental) e de visitar o Borboletário Tropical de Constância (a 15 minutos de carro e, dependendo dos horários, também acessível de comboio).
PS: Já depois de publicar o post, descobri que foi destacado na homepage do SAPO. Agradeço a simpatia da equipa SAPO (da qual faço parte e a quem não pedi ou sugeri o destaque) e aproveito para recomendar um alojamento na Barquinha: os Sonetos do Tejo. Fica situado em frente ao parque (nas fotografias acima) e é de uma hospitalidade irreprensível. Se forem na altura certa, até se arriscam a levar para casa algumas tangerinas crescidas na propriedade.