Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

horizonte artificial

ideias e achados.

Vila Nova da Barquinha no outono

11-2023-DSC_1123_5705.jpg

Não gosto de fazer posts com muitas fotografias corridas aqui no blog, porque me parece que não encaixa bem no formato de "postal" a que me fui habituando, mas vou abrir uma exceção para vos mostrar pela minha lente um dos meus sítios favoritos. Vila Nova da Barquinha fica a 1h30 de comboio de Lisboa e já lá tinha estado antes, só que este ano dei por mim a voltar algumas vezes e acabei por me apaixonar por esta pacata vila à beira do Tejo (com a curiosidade histórica do rio ali passar por teimoso e laborioso engenho humano). Deixo algumas fotografias da minha mais recente visita, com direito às cores outonais e, claro, bancos. Apetecia-me viver ali e poder experimentar horas de leituras em cada um deles, nas quatro estações do ano. Que sorte, poder viver num sítio assim.

11-2023-DSC_1123_5680.jpg

11-2023-DSC_1123_5687.jpg

11-2023-DSC_1123_5690.jpg

11-2023-DSC_1123_5735.jpg

11-2023-DSC_1123_5720.jpg

11-2023-DSC_1123_5683.jpg

11-2023-DSC_1123_5725.jpg

As fotografias têm o contraste um bocadinho carregado, mas prometo que é apenas para fazer justiça ao verdadeiro cenário. Se puderem, façam uma escapadinha por lá, e não deixem de experimentar (e reservar) o Loreto, um dos restaurantes a que mais gostei de voltar este ano (a luz junto ao rio, a simpatia no atendimento e o esmero dos pratos, com um toque médio-oriental) e de visitar o Borboletário Tropical de Constância (a 15 minutos de carro e, dependendo dos horários, também acessível de comboio).

PS: Já depois de publicar o post, descobri que foi destacado na homepage do SAPO. Agradeço a simpatia da equipa SAPO (da qual faço parte e a quem não pedi ou sugeri o destaque) e aproveito para recomendar um alojamento na Barquinha: os Sonetos do Tejo. Fica situado em frente ao parque (nas fotografias acima) e é de uma hospitalidade irreprensível. Se forem na altura certa, até se arriscam a levar para casa algumas tangerinas crescidas na propriedade.

Os medronheiros de Monsanto

Medronheiros

Não sei quase nada sobre medronheiros, mas é uma árvore que associo às minhas longínquas férias de verão no interior algarvio, onde abundam. É por isso que foi surpreendente reencontrá-los, agora em Lisboa, em muitos pontos do Parque Florestal de Monsanto.

Medronheiros

Imagino que o medronho seja um prémio para qualquer entusiasta da fotografia de natureza, pela forma como pontua de vermelho o tapete verde e acastanhado de uma floresta no outono.

pedron18-5518-blog.jpg

Acho que os apanhei a todos

Cogumelos na estrada

Tirei centenas de fotografias este fim-de-semana. É um bom indicador, de tempo passado fora de casa, de boa luz e de coisas novas para fotografar. E coisas novas foram às dúzias, como não deixei de partilhar aqui e nas restantes redes. Preciso de uma pausa da "apanha" de cogumelos, é certo, mas foi bom ter algo novo com que me surpreender e desafiar a caminhar por aí. Pensando bem, foi uma espécie de Pokémon GO oferecido pela natureza, edição de Halloween.

Há muitas fotografias para editar ainda, mas deixo-vos com uma engraçada, do que parece ser uma "ninhada" de cogumelos a atravessar a estrada.

Boa semana!

O espetáculo que saiu da terra

Cogumelos em Monsanto

Desta vez, não foi preciso procurar. O espetáculo já estava montado, só faltava o público. Este fim-de-semana, a primeira coisa que saltava ao olhar de quem percorreu os trilhos de Monsanto eram os cogumelos. Cogumelos em todo o lado. Ainda estou a editar e selecionar algumas das centenas de fotografias que tirei, mas era impossível não vir aqui deixar algumas delas.

Cogumelos em Monsanto

Aqui e ali, isolados ou a formar um aglomerado, a partir do solo ou das fendas de um tronco, bastava um olhar distraído para encontrá-los. Nunca tinha visto nada assim e a surpresa foi ainda maior por se proporcionar totalmente por (um feliz) acaso. O Centro de Interpretação de Monsanto, situado no meio do parque florestal, promoveu, esta sexta-feira, um dia aberto ao público, com visitas orientadas e uma mostra fotográfica. Fui motivado pela mostra e achei que a melhor forma de consumar a minha curiosidade passava por ir até lá a pé. Foi assim que tropecei neste festival de vida silvestre.

pedron18-5948.jpg

As fotografias neste post foram tiradas ao longo de dois passeios diferentes nas últimas 48 horas. Como se não bastasse o feito que é escolherem o mesmo fim-de-semana para emergirem da terra (imagino que terá sido a chuva a dar o tiro de partida), em alguns casos fizeram-no, como pude perceber em primeira mão, de um dia para o outro. À exuberância da sincronia, junta-se o efeito surpresa.

Cogumelos em Monsanto

Acima, o maior espécime que encontrei. Se tiverem curiosidade e oportunidade, não deixem de os ir ver ao vivo no bosque mais perto.

 

Outono em Monsanto

Campainhas

Senti-me inspirado pelo blog que descobri na semana passada a partir à procura dos sinais do Outono num dos meus sítios preferidos da cidade, o Parque Florestal de Monsanto. A palete de cores e texturas que encontrei é rica e variada. Há tons de amarelo, como seria de esperar, mas também de verde, encarnado e violeta, como mostram as campainhas acima, que mais parecem turistas perdidas da Primavera.

Folha amarela

Tirei dezenas de fotografias ao longo de dois curtos passeios no sábado e no domingo. Se não fosse a constipação que me sequestrou esta semana, teria voltado mais vezes. Há ali um espetáculo íntimo de pormenores e contrastes a decorrer que recompensa o passo lento e olhar demorado.

Cogumelos junto a árvore

Já mesmo a terminar o segundo passeio, dei por mim a estranhar não ter encontrado cogumelos a crescerem. É uma floresta rodeada pela cidade, mas uma floresta mesmo assim. Bastou dar mais uns passos para descobrir estes três amigos à sombra de uma árvore. São os primeiros que alguma vez fotografei (já com muita pouca luz e alguma vegetação pelo meio) e os únicos que encontrei neste dia.