O melhor momento da semana
Uma pausa rápida, no jardim do Museu da Cidade, para cheirar as rosas. Apesar de fustigadas pelo vento e chuva, continuam a partilhar a sua fragrância com quem passa para as admirar.
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ideias e achados.
Uma pausa rápida, no jardim do Museu da Cidade, para cheirar as rosas. Apesar de fustigadas pelo vento e chuva, continuam a partilhar a sua fragrância com quem passa para as admirar.
O jardim da Gulbenkian é uma espécie de atalho de estimação para chegar a qualquer sítio na cidade, mesmo que o meu destino não fique nas redondezas e, na realidade, passar ali implique desviar-me do caminho mais direto. Quem disse que um atalho tem de ser necessariamente o caminho mais curto entre A e B?
Numa das últimas vezes que atalhei caminho por lá, tropecei nesta pequeno aglomerado violeta a absorver os últimos raios de sol da tarde.
Uma pesquisa no Google revelou que se tratam de anémonas-do-japão e mais um blog deslumbrado com exatamente as mesmas flores na Gulbenkian. Vale a pena visitá-lo para contemplar as suas fotografias e ler a sua explicação para o nome anémonas (do grego filhas do vento).
Estive quase para deixar estas anémonas esquecidas na memória da câmara, até que vi este bonito post da MJP, que me levou a atualizar o blog e, pelo meio, deu a conhecer o nome de mais uma flor e outro blog para subscrever. As flores virtuais não desprendem pólen, mas podem libertar inspiração.
Óbidos, outubro 2019.
Está nos links deste blog, nas minúsculas pétalas desta hortelã-de-água (encontrada no Borboletário da Quinta de Rana, cuja visita recomendo) e vai aparecendo, aqui e ali, nas pequenas coisas que faço. Quando a vejo produzida pela natureza, parece-me artificial ou irreal, tal é a forma como vibra ao olhar e parece dizer "hey, sou diferente". Dizem na Wikipédia inglesa que, sim, é uma cor normalmente associada ao artificial, assim como ao individualismo e ao inconvencional. Gostava de devolver o individualismo, mas esta é uma daquelas compras dois em um. Uma segue a outra, por vezes.