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horizonte artificial

ideias e achados.

Filhas do vento

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O jardim da Gulbenkian é uma espécie de atalho de estimação para chegar a qualquer sítio na cidade, mesmo que o meu destino não fique nas redondezas e, na realidade, passar ali implique desviar-me do caminho mais direto. Quem disse que um atalho tem de ser necessariamente o caminho mais curto entre A e B?

Numa das últimas vezes que atalhei caminho por lá, tropecei nesta pequeno aglomerado violeta a absorver os últimos raios de sol da tarde.

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Uma pesquisa no Google revelou que se tratam de anémonas-do-japão e mais um blog deslumbrado com exatamente as mesmas flores na Gulbenkian. Vale a pena visitá-lo para contemplar as suas fotografias e ler a sua explicação para o nome anémonas (do grego filhas do vento).

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Estive quase para deixar estas anémonas esquecidas na memória da câmara, até que vi este bonito post da MJP, que me levou a atualizar o blog e, pelo meio, deu a conhecer o nome de mais uma flor e outro blog para subscrever. As flores virtuais não desprendem pólen, mas podem libertar inspiração.

A minha cor favorita

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Está nos links deste blog, nas minúsculas pétalas desta hortelã-de-água (encontrada no Borboletário da Quinta de Rana, cuja visita recomendo) e vai aparecendo, aqui e ali, nas pequenas coisas que faço. Quando a vejo produzida pela natureza, parece-me artificial ou irreal, tal é a forma como vibra ao olhar e parece dizer "hey, sou diferente". Dizem na Wikipédia inglesa que, sim, é uma cor normalmente associada ao artificial, assim como ao individualismo e ao inconvencional. Gostava de devolver o individualismo, mas esta é uma daquelas compras dois em um. Uma segue a outra, por vezes.