horizonte artificial

Um coração vermelho, na Av. da Liberdade.

Todas as cidades falam connosco, mas Londres parece apostada em fazer passar a mensagem. No asfalto, nas paredes ou nos painéis electrónicos, a cidade está constantemente a interpelar-nos. Exorta-nos a ter cuidado com o degrau (e justificadamente!), a olhar para o lado correcto da estrada, a não abandonar os nossos pertences, a denunciar qualquer acto suspeito e, sobretudo, a não esquecer que a cidade também nos consegue ver ("one nation under CCTV").

De passagem pela nova, e inspirada, estação de metro do Saldanha.

A nova estação liga a linha vermelha à linha amarela, o centro da cidade ao Oriente. "Em mim se cruzaram finalmente todos os lados da terra", continua a ler-se no poema Rosa dos Ventos, de Almada Negreiros, autor das frases espalhadas pela estação.

A intervenção plástica ficou a cargo do arquitecto José Almada Negreiros.

"As pessoas que eu mais admiro são aquelas que nunca acabam."

Uma frase dificilmente conta tão pouco e promete tanto.

O meu comboio e a minha dica para terminar aqui.

Mais uma.

Continuação da série a cidade fala connosco.

Da série sinto-que-a-cidade-fala-connosco.