Novembro
Tinha muitos planos para este mês, que ficam novamente suspensos. Não estou entusiasmado com a ideia de passar mais tempo recolhido em casa, mas a compreensão sobrepõe-se aos restantes sentimentos. Seja como for, não vai ser tempo desperdiçado. Há boas séries para ver (tenho alguns serviços de streaming debaixo de olho que talvez consiga testar gratuitamente nas próximas semanas), alguns livros a caminho nos correios e, sobretudo, vontade de aproveitar este tempo.
Um motivo de entusiasmo
Pode ser o maior motivo de entusiasmo, mas também de desilusão (se não acontecer): a eleição de Joe Biden como o próximo presidente dos EUA. Não consigo evitar sentir ansiedade e todos os seus sinónimos em relação às manchetes da manhã de quarta-feira (se é que já vai haver um resultado por essa altura), mas também alguma esperança. Não tenho ilusões quanto ao progresso que um presidente norte-americano pode promover sozinho ou em apenas quatro anos, mas as grandes problemáticas dos nossos tempos exigem, no mínimo, líderes investidos de empatia e decência.
Um livro
Não consigo decidir-me, por isso destaco dois. Quero muito espreitar o primeiro livro da Márcia, gerado durante o confinamento no início do ano, e com um daqueles títulos que parecem convites: As estradas são para ir. Muita curiosidade, também, pelo próximo livro de Barack Obama, editado este mês, feito das suas memórias dos tempos na Casa Branca.
Um post na gaveta
Uma lista das coisas que me salvaram este ano.
Uma fotografia por fazer
Perdi a última, por isso gostava de voltar a conseguir apanhar uma Lua cheia a crescer sobre o horizonte de Lisboa.
Um filme
Não sei se o vou conseguir ver, mas fiquei intrigado com a sinopse deste "Os tradutores", de Régis Roinsard.