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horizonte artificial

ideias e achados.

Janeiro

Estou a gostar de fazer estes posts no início de cada mês. Apercebi-me que são uma espécie de índice do blog para o mês que se segue: se os lugares e as experiências que refiro no início do mês se destacarem, vão justificar, mais cedo ou mais tarde, um post.

Um motivo de entusiasmo

Envolve trabalho e uma forma de ajudarmos quem tem blog a passar das ideias à escrita. Mais em breve.

Uma viagem

Para já, não há nada no calendário.

Um livro

Vi-o na televisão, a ser entrevistado pela Cristina Ferreira, e fiquei impressionado com o exemplo de determinação, perante a adversidade, do José Ricardo Vidal. O seu livro, Viver com Alma, é um dos que gostava de conseguir ler este mês.

Aprender

Já fiz algumas, mas gostava de voltar a ter algumas aulas de yoga.

Teatro

Estou a pensar ir até Chicago, a peça, no Teatro da Trindade.

Um post na gaveta

Escrever sobre o meu projeto secreto.

Uma ideia para riscar ou esquecer

Ideia meio louca, fazer um videoclip para uma das minhas músicas preferidas da Márcia. Nunca fiz um vídeo para publicação (nem sei como gravar um vídeo com a minha DSLR..), pelo que isto seria um desafio criativo interessante.

Uma fotografia por fazer

Algumas das minhas fotografias mais impressionantes de 2019 envolvem a força do mar, sob a forma de ondas. Gostava de ver ao vivo, e fotografar, a maior delas, na Nazaré.

Um filme

Na última viagem ao Algarve, no dia em que regressávamos de Sagres, tive tempo para reparar num jovem mochileiro a caminhar à beira da estrada secundária que percorríamos, vazia de mais carros. O sol já tinha desaparecido no horizonte, mas ainda restava luz suficiente para ser dia. Novembro não é a pior altura do ano para percorrer a costa vicentina a pé, mas mesmo assim é normal que o número de pessoas a fazê-lo diminua, sobretudo a sul de Odeceixe (onde o trilho dos Pescadores termina, e passa ser mais difícil seguir a linha da costa). Por saber isso, o meu cálculo mental foi imediato: espanto e um pouco de inveja por quem se propôs, apesar da timidez do sol e da falta de companhia, a fazer aquele caminho a pé. Fiquei a fitá-lo pelo espelho retrovisor e a inveja foi ainda maior quando o vi, nos últimos instantes possíveis, sair da estrada e caminhar livremente pelo campo que se abria paralelo à via. É impossível ter a certeza, a partir de um espelho, para mais de um carro em andamento, mas a sua postura era inequívoca: alívio e encanto por ali estar, a absorver a paisagem, recompensa daquela jornada. Sei que parece que estou a embelezar a coisa toda, mas a força cinematográfica do momento atingiu-me toda naquele instante, sem precisar de pensar no assunto mais tarde. Fui o espetador acidental, por um fugaz acaso, da felicidade única que pode existir na caminhada solitária.

Esta foi uma das imagens mentais mais fortes que trouxe daquela viagem, e sei que vai inspirar mais caminhadas este ano. É também a razão da escolha do filme a ver (por casa) este mês: Wild.

Um sítio

Gostava de ficar a conhecer a Casa da Cerca (aquela imagem de capa é lindíssima, e sugere a possibilidade de mais fotografias de beleza igual), em Almada.

2 comentários

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    Pedro 16.01.2020

    Obrigado, Maria.
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