Filhas do vento
O jardim da Gulbenkian é uma espécie de atalho de estimação para chegar a qualquer sítio na cidade, mesmo que o meu destino não fique nas redondezas e, na realidade, passar ali implique desviar-me do caminho mais direto. Quem disse que um atalho tem de ser necessariamente o caminho mais curto entre A e B?
Numa das últimas vezes que atalhei caminho por lá, tropecei nesta pequeno aglomerado violeta a absorver os últimos raios de sol da tarde.
Uma pesquisa no Google revelou que se tratam de anémonas-do-japão e mais um blog deslumbrado com exatamente as mesmas flores na Gulbenkian. Vale a pena visitá-lo para contemplar as suas fotografias e ler a sua explicação para o nome anémonas (do grego filhas do vento).
Estive quase para deixar estas anémonas esquecidas na memória da câmara, até que vi este bonito post da MJP, que me levou a atualizar o blog e, pelo meio, deu a conhecer o nome de mais uma flor e outro blog para subscrever. As flores virtuais não desprendem pólen, mas podem libertar inspiração.