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horizonte artificial

ideias e achados.

A coisa mais conveniente que existe

Se só comprarem um jornal hoje, tentem com que seja o Público de ontem (se não conseguirem, enviem-me um e-mail..), onde vem uma entrevista deliciosa de Bárbara Reis a Miguel Esteves Cardoso sobre o seu novo livro, intitulado "Como escrever" (já na minha lista de leituras a fazer este verão), que cito aqui parcialmente:

Escrever é a coisa mais conveniente que existe. Escreves quando te apetece e a outra pessoa lê quando lhe apetece. Há essa pequena maravilha. Estou um bocado chateado, não conseguia dormir, fui buscar aquele livro. Ler o que está escrito é conhecer. Falar é tão difícil. Mas escrever é como falar. Falo das fotografias antigas. Morremos muito depressa, passamos muito depressa pela vida e não fica nada de nós. O que é que achávamos dos nossos avós, dos nossos primos. Morrem os primos de todos os países. Não há primos. "Eu gostava deste primo." Isso não fica. Só fica escrevendo. Basta um telemóvel.

Ou um blog.

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