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horizonte artificial

ideias e achados.

5 apps de 2013


 

Os atalhos do ecrã inicial do meu iPhone, em dezembro.

 

Tweetbot (site)

 

Se hoje voltássemos à idade dos tijolos ao ouvido e só pudesse utilizar uma app no telemóvel, seria o twitter, que se tornou, para usar a analogia de alguém, uma espécie de caixa de comentários em tempo real da internet. O twitter é o sítio que espreito em primeiro lugar quando algo acontece e quando não está a acontecer nada (na fila das Finanças, no caminho de autocarro para casa, etc). É essa dualidade que o mantém interessante. Utilizo o Tweetbot para mesmo assim poder filtrar o que me interessa.

 

Youtube

 

A app onde passo o tempo roubado à televisão, que este ano foi quase todo. Deixei de perseguir horários, programar gravações na box e de acompanhar quase todas as séries (tornei-me mais seletivo, pelo menos). Dei por mim a seguir um conjunto de pessoas que produzem vídeos de razoável qualidade a partir de estúdios improvisados em dormitórios universitários e salas de estar. Não dá propriamente para comentar no dia a seguir junto do watercooler, mas quem me conhece sabe que também não sou esse tipo.

 

Instagram

 

Tenho uma relação difícil com o Instagram, por ser uma aplicação cujo consumo obriga eventualmente à participação. Somos levados a querer participar, mostrar aquilo que estamos a ver e receber feedback instantâneo sobre as nossas fotografias. No flickr, sinto que estou a folhear uma revista de fotografia. No instagram, a sensação é de estar num safari fotográfico, em que estamos todos a competir pelo ângulo mais original. Às vezes tem piada, outras nem tanto. Não deixo de usar, porém.

 

Lisboa.MOVE-ME (site)

 

Tem muitas limitações e problemas (a começar pelo nome confuso), pode ser vastamente aperfeiçoada ao nível da usabilidade, mas já se provou útil, ao ponto de a ter passado para a primeira página do ecrã principal. Agora já sei se posso ficar mais alguns minutos em casa até chegar o próximo autocarro ou se preciso de correr para apanhar aquele que está a passar. Ainda pode ser muito melhorada, mas para quem depende de transportes públicos em Lisboa, já é um começo.

 

Nike+ (site)

 

A aplicação que me pôs novamente a correr em 2013 (a segunda, se contarmos com a anterior..). Merecia um post à parte, só para listar as coisas de que gosto nela, a começar pela forma como dá para notar as escolhas e compromissos alcançados ao nível das funcionalidades e usabilidade. Quem fez esta app, sabia exatamente o que queria que as pessoas pudessem tirar dela, nem mais nem menos. Tornou-se tão necessária que sem telemóvel não há corrida para o Pedro.