a sinalética do futuro Museu dos Coches
Embora de fora me pareça excessivamente betonoso (a palavra existe?), vou ter de esperar que seja acabado, e de visitar, para me decidir em relação ao edifício que a partir de 2014 vai passar a alojar o Museu dos Coches, em Belém. Para já, a sinalética que está planeada, da autoria do designer António Queirós, e da qual o P3 levanta uma pontinha do véu, surpreendeu-me e desarmou algumas das minhas reservas iniciais apontadas ao projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Diz o P3, sobre a ideia de Queirós para os painéis informativos que vão rodear cada coche:
Com a barreira modular que envolve os coches, António quis atender a vários funcionalidades. Um grupo grande ("é o museu público mais visitado em Portugal") pode ler, em simultâneo, as legendas, que, aliás, estão em várias línguas. Até num banco se pode transformar
Depois do post anterior, ainda vou a tempo de mudar o meu plano B, de operador de câmara em helicópteros para designer de sinaléticas para museus?
É que não me importava de ter no meu portfólio (se tivesse um sequer) alguns dos trabalhos de António Queirós que o P3 destaca. Aguçou bastante a minha curiosidade em relação ao novo museu e a esta área de trabalho, da sinalética, que passa muitas vezes despercebida mas pode ser decisiva a iluminar, literalmente, as linhas e direções de um projeto arquitetónico.