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horizonte artificial

ideias e achados.

shuffle

Aquilo que se passou em Londres esta semana foi tão desprovido de sentido e difícil de imaginar (evitei por completo ver qualquer imagem do sucedido) que foi surpreendente ler este artigo do Público, sobre a reação de uma das testemunhas do incidente. Estamos sempre a falar como ninguém faz nada quando outra pessoa é assaltada ou violentada em público, pois aqui temos uma valente exceção à regra (e "ele" segurava armas e tinha as mãos ensanguentadas). Uma boa samaritana em circunstâncias absolutamente extremas.

via @jdcaraujo, este vídeo de uma ação de comunicação da New York Public Library, que junta passageiros do metropolitano nova-iorquino e livros através dos seus smartphones. Fixe.

Segunda notícia da semana envolvendo transportes públicos: Cartões bancários vão funcionar como título de transporte, mas só em Lisboa. Para já, a iniciativa visa apenas os "utilizadores ocasionais" da Carris e Metro, mas seria fantástico poder carregar o passe mensal no cartão multibanco e assim dispensar mais uma coisa na carteira (além de desmaterializar o passe, o que dá jeito quando se perde a carteira no início do mês.. looking at you, sis).

Impossível ficar indiferente a esta imagem (quero, queremos ver ali um abraço, mas suspeito que estamos a ver isso mesmo, aquilo que queremos). Há tanta coisa mal neste mundo, caramba, mas acredito firmemente que podemos fazer a nossa pequena parte para melhorá-lo. Para já, tomar nota de quem não assinou o pacto para melhorar as condições de trabalho no Bangladesh e comprar com a consciência.

Ainda não ouvi o novo álbum dos Daft Punk, mas este post do Luís resume bem as duas correntes de spotify-mento que tenho lido e ouvido recentemente.

Para terminar numa nota leve: panquecas de Oreo.

ecos

Excerto de uma notícia sobre o novo recorde registado na semana passada no nível de partículas CO2 presentes na atmosfera (medido no Hawaii, que serve de referência mundial):

Within a decade the world will never see days — even in the cleanest of places on days in the fall when greenhouse gases are at their lowest — when the carbon measurement falls below 400 ppm, said James Butler, director of global monitoring at the National Oceanic and Atmospheric Administration's Earth Science Research Lab in Boulder, Colo.

O novo recorde de CO2 na atmosfera é de 400 partes por milhão. Em 1958, o primeiro ano em que começaram estas medições, o nível era de 315. O resto do artigo faz uma leitura assustadora.

shuffle

Se foram ver Oblivion (se ainda não foram, não vão) e gostaram do conceito de viver acima das nuvens, ou se alguma vez se interrogaram como deve ser habitar, literalmente, nas alturas de Nova Iorque, então este artigo do NY Times faz uma leitura fascinante: The Stratospherians. O título, como se estivéssemos a falar de um estrato social diferente, diz tudo à partida. As rendas destas pessoas estão ao nível do custo ecológico deste tipo de habitação vertical (algo que não é referido no artigo e retira muito do brilho à tentativa de glamorização do estilo de habitação em foco), mas é difícil virar as costas às vistas mostradas.

 

Via @joaon, uma brilhante ideia (realizada, infelizmente, no pior meio possível para a apreciar devidamente - o facebook), um ano na vida de uma árvore, fotografada todos os dias.

 

A ilusão da simplicidade, um artigo no The Verge sobre um dos fotógrafos, Peter Belanger, que trabalha com a Apple na realização das imagens promocionais dos seus produtos. Existe, como seria de esperar, uma grande dose de pós-produção envolvida, mas surpreende tomar conhecimento da complexidade que entra logo na sessão fotográfica.

 

Uma curta da Pixar, sobre a arte de Moonsweeping.

 

Um blog de fotografia que gostava de ter descoberto mais cedo, Contexto Fotográfico. O autor é o Sr. Cordeiro, um dos fotógrafos portugueses mais obrigatórios no flickr.

um jogo de cartas com a Máfia

A DECO não confirma nem desmente que houve apenas um fornecedor - a Endesa - a tomar parte do leilão de eletricidade da semana passada e a isso junta-se a informação, surgida quase como uma revelação, de que a empresa portuguesa vai cobrar à Endesa uma comissão de 15 euros por cada consumidor que assine contrato como resultado do leilão.

 

A questão principal para quem, como eu, acedeu participar nesta mega-experiência e leiloar os seus dados pessoais à licitação mais alta era esta: o contrato com a empresa vencedora vai diminuir a minha conta de eletricidade em condições justas?

 

A resposta, infelizmente, perdeu-se no meio do ruído e discussão à volta das condições em que foi realizado o próprio leilão, que tinha tudo para ser uma boa ideia. O problema para a DECO está bem resumido no post do Banda Larga, intitulado Só a concorrência induz transparência. Foi preciso aparecer a Associação Portuguesa de Direito do Consumidor para a empresa vir a público explicar parcialmente o que aconteceu no leilão à porta fechada. Ficámos a saber que havia um "pacto de confidencialidade" com as empresas fornecedoras, obtivemos uma explicação algo tímida sobre a tal comissão que sempre esteve em cima da mesa (eu, pelo menos, lembro-me de ler algo sobre isto na FAQ do site do leilão) e pouco mais.

 

O que a DECO não contava - e este é o meu momento Marcelo Rebelo de Sousa - era que os fornecedores de eletricidade, menos que entusiasmados pela ideia de serem chamados a um leilão que não lhes interessava nem um pouco (mas ao qual não se podiam dar o luxo de ser vistos em público a ignorar), tivessem preparado um plano D (de Descrédito público) para ativar em cima e logo após o leilão. Ou que existisse meio mundo à espera de conhecer o resultado do leilão para detrair o mesmo com base naquilo que não sabíamos (ou que não estava bem explicado) desde o início. Parece ter havido, da parte da DECO, um misto de ingenuidade (como combinar um jogo de cartas com a Máfia, ganhar e ainda esperar sair vivo para contar a história) e a ausência de uma boa estratégia de comunicação para a fase crucial do leilão.

 

Existe mais um aspeto interessante, e deprimente, nisto tudo. Reparem como comentário atrás de comentário nos blogs e nas redes sociais refere quase sempre a mesma coisa em relação à DECO: SPAM. Não posso dizer se é realmente isto que se passa hoje em dia com a DECO e a sua estratégia atual de comunicação e marketing, mas serve de exemplo a qualquer pessoa e empresa que esteja a pensar ir por aí: a nódoa do SPAM? Não sai.

shuffle

Um momento Youtube ao som de Harder Better Faster Stronger, dos Daft Punk, tocado num piano, nota por nota. Isto é a minha definição de cool. O vídeo foi publicado no tubo por um tal de Sinclair Eoin e já foi visto mais de um 1 milhão de vezes.

A minha primeira contribuição para o Parvo a Estacionar. Sacar de um telemóvel e partilhar a burrice de outrem na via pública pode ter um efeito calmante bem-vindo.

O vídeo da nova campanha da Dove dedicada à "Real Beauty" tem recebido algum feedback positivo nas últimas semanas. O Dinheiro Vivo conseguiu até encontrar o ângulo português da campanha. O meu vídeo-resposta preferido até agora é uma paródia do anúncio, sobre a perceção masculina da sua própria beleza.. O mais engraçado do vídeo é que é tudo verdade.

Não me consigo decidir se esta notícia do NY Times sobre uma perseguição policial pela rede do metro nova-iorquino por causa de um iPhone roubado é fantástica ou simplesmente de doidos. Provavelmente, ambas as coisas. Estatística interessante, todavia, incluída no artigo: em média, são roubados 42 iPhones por dia em Nova Iorque.

carros: Fiat 500

Hoje passei os olhos por tantas coisas que gostaria de partilhar aqui, mas o mais recente vídeo do já aqui mencionado Petrolicious venceu-me logo pela manhã: a cor da pintura, o primor colocado na renovação do carro e, claro, o óbvio gozo que dá à sua dona conduzi-lo. (é quase assim que imagino a Carla a andar pelas ruas de Lisboa - até a cor do blog quase que coincide com a do carro)

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