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horizonte artificial

ideias e achados.

shuffle

Uma semana de leituras, achados na net e outra miscelânea.




As desilusões cinematográficas do ano, no Cineblog. Subscrevo por inteiro.


 


O balanço do ano no que diz respeito a pôr "os olhos da esquerda para a direita, de cima para baixo" no irmão lúcia.


 


O vídeo: o caminho de casa, um postal de boas festas da BMW para os seus clientes. O departamento de comunicação da marca alemã esteve em alta este ano, como prova mais este The Making of an M print, uma das mais originais operações de direct marketing do ano (os fãs da marca devem ter emoldurado o postal).


 


A frase: "as pessoas que compram (todas, a certo ponto da vida – isto inclui eu própria) me metem nojo", num post da Bad Girl sobre a cultura do desconto mas também, e mais importante, o valor que damos ao trabalho dos outros (um tema que me é muito caro). O consumidor que há em mim é definitivamente o meu pior lado, pela forma como uma compra ou serviço me faz sentir intitulado a algo. Mesmo quando sei que estou certo em relação a uma reclamação, por exemplo, sinto que estou a ser o tipo mais otário do mundo por estar a queixar-me em primeiro lugar.


 


O meu anúncio favorito do ano: a drama surprise on a quiet square, para os poucos que ainda não tiverem visto. Já o vi umas 5 vezes e ainda não perdeu a piada.


 


O artigo é assinado por Pedro Neves, mas é outro Pedro. Internet é a janela de um português que sai de casa uma vez por ano aborda algumas questões interessantes sobre a importância da Internet para quem não pode contactar com o mundo lá fora e, um pouco mais de leve do que se justificava, as condições em que o interior do país tem acesso à mesma (pagar 40 euros mensais apenas para aceder à Internet é um absurdo). Como asterisco, só é pena o layout das páginas do Expresso diminuirem a leitura de artigos destes (o comprimento das linhas é demasiado grande para o tamanho de letra dos textos).


 


Por falar em leitura e legibilidade na internet, o NYT publicou na semana passada uma experiência interessante nesse âmbito, intitulada Snow Fall: The Avalanche at Tunnel Creek. Do tratamento dado ao texto às infografias e animações, está tudo lá. É este o futuro das reportagens em linha.


 


Gosto de balanços de fim de ano, já deu para perceber, e não precisam de ser das coisas mais espetaculares para valerem a pena, como prova este 12 meses, 12 fotografias.

cinco: razões para continuar a blogar em 2013

Ninguém me perguntou nada, mas vislumbrei um bom pretexto para mais uma lista.

1. O autor é quem estabelece as regras. Não existem limites de carateres ou outras imposições (usar o nome verdadeiro, por exemplo, embora eu seja mesmo "o Pedro" da descrição).

2. Só lê quem quer. Já não resta muito daquele sentimento de reciprocidade que afligia tanto a blogosfera nos primeiros tempos (anteontem, portanto), quando o valor de um link estava indexado ao preço do ouro e era simpático (e útil) manter uma lista de links na coluna lateral mais alta do que o Empire State Building.

3. Qualquer um pode entrar pela porta. O potencial leitor do blog pode chegar pela auto-estrada que é o Google, vindo de qualquer direção, sem ser meu seguidor ou amigo, e gosto dessa imprevisibilidade, possível pela forma como o blog começa fora dos círculos sociais.

4. Tem memória. O twitter está quase aí com a ferramenta para exportar todos os nossos tweets num ficheiro offline, mas um maço de tweets não vale de muito sem facilidade de navegação e/ou pesquisa. Um blog tem ambos e online.

5. Pode ter personalidade. As limitações que serviços como o twitter e o facebook impõem ao nível do layout ajudam a comunicação a fluir melhor e mais rapidamente, sem distrações ou atentados à legibilidade, mas ao mesmo tempo atribuem o mesmo valor a tudo. E um bom template pode ser diferenciador. Sejam as folhas da Isa ou os gatos no telhado da Treza, o template pode ajudar o blog a encontrar - e o leitor a identificar - a sua voz.

playlist: para o fim do mundo

5 músicas para ouvir durante o fim do mundo.

 

1. Oh my love, Katyna Ranieri & Riz Ortolani.

Se a Natureza for piedosa e permitir um último nascer do sol.

 

And from Nature we should learn

That all can start again

 

2. Running out, Scissor Sisters.

Se o fim for feito por nós.

 

I hear the warning signs

On everybody's stereo

 

3. The Gutter, Yann Tiersen

Se for para encarar de frente..

 

try to reach the sea

 

4. Showtime, Jon Brion.

Se a humanidade for o alvo da piada.

 

5. What a wonderful world, Louie Armstrong.

Se só sobreviver uma música.

shuffle

Uma semana de leituras, achados na net e outra miscelânea.

O redesign do LiWL já tem algumas semanas, e acho que fiz bem em esperar para destacá-lo aqui, porque o meu pormenor preferido do novo design (conciso e original) só ficou claro agora. A Isa vai mudando as folhas no título do blog e adaptando-as ao tempo lá fora (já estiveram verdes, depois ficaram amarelas e agora vamos no azevinho natalício). É um detalhe pequeno, mas que chega para abrir a página a mais possibilidades. Menos pode mesmo ser mais. Ainda pelo LiWL, descobri a Grafolita, uma marca de dois designers portugueses, que tem uns cadernos artesanais apetecíveis. Dignos de um momento Vimeo.

O vídeo: nunca pensei que iria destacar um vídeo promocional da Samsung sobre um dos seus produtos com nomes vindos das estrelas, neste caso o tablet Galaxy Note, mas sou obrigado a reconhecer mérito e qualidade a este vídeo da passagem do ilustrador Ben Heine por Lisboa para testar o Note nas ruas da cidade. Não é suficiente para me fazer querer um Note, mas a minha perceção assumidamente estereotipada dos produtos da Samsung melhorou um bocadinho. Além disso, o vídeo parece ter sido gravado no final do verão, e serve de postal dos dias quentes e luminosos de Lisboa junto ao Tejo. É inevitável pensar no que andávamos a fazer naqueles dias (não à frente de um ecrã, espero). (via Fora de Série)

O blog da semana acerta em cheio no nome, conteúdo e design. É o Tempestade de Ideias, e leva pontos extra por estar no SAPO.

A loja: fiquei intrigado com esta Oficina de Abat-jours.

O post: nos Blogs do SAPO temos uma pequena janela no backoffice dos blogs (chamada "inspira-me) onde vamos colocando perguntas aos utilizadores, para quem estiver a sentir-se desinspirado ou à procura de um tema aleatório para desbloquear o blog. Na semana passada, só me ocorreu pedir a quem espreitasse o "inspira-me" que enumerasse 5 coisas, grandes ou pequenas, que tivessem mudado 2012 para melhor. Não costuma haver muitas respostas, mas às vezes alguém lá nos surpreende com uma resposta que nos faz ver que colocámos a pergunta certa. É por causa destas coisas, e de saber que ainda há esperança em engates de bares, que adoro trabalhar com blogs.

Quero adicionar mais uma coisa à minha wishlist de Natal, esta t-shirt da Threadless.

shuffle

Uma semana de leituras, achados na net e outra miscelânea.

 

Regresso: O FJV prometeu e cumpriu, o Origem das Espécies está de volta (e adivinhem quem tratou do layout).

 

A app: obrigatória para quem gosta de navegar na internet à procura de ideias fixes para presentes de Natal, o Cool Hunting Gift Guide, disponível para o iPad e duas horas de "scroll" debaixo de uma manta, com uma caneca de chá quente na mão.

 

A ideia: chamar-lhe o "gadget da década" pode ser demasiado, mas é definitivamente original, esta Biblio-Mat, uma máquina de venda automática de livros usados com um twist.

 

Metro: as fotografias de Nick Frank do metro de Munique são qualquer coisa e mereceram um destaque na Wired, que vale a pena ver. Pensava que Lisboa tinha as estações de metro mais originais da Europa, mas Munique quer entrar na competição.

 

A lista de Natal a não seguir: 16 prendas para não oferecer a um cinéfilo (ou ser vivo) neste Natal.

 

Os tempos em que vamos viver: quando um site tablóide nega rumores de que está a construir o seu próprio drone.

memória visual de londres (parte 2)

Uma passagem pelo Barbican, o equivalente londrino da Gulbenkian, onde até Março de 2013 é possível visitar a sala da chuva, o Rain Room, uma instalação interativa da Random Internacional, que descreve assim a experiência:

 

"Random International invites you to experience what it’s like to control the rain. Visitors can choose to simply watch the spectacle or find their way carefully through the rain, putting their trust in the work to the test."

 

O "teste" aqui consiste em caminhar pela chuva sem nos molharmos, uma proeza tornada possível por sensores localizados no tecto, que à passagem dos visitantes vão desligando os vários aspersores diretamente acima de si. Estender o braço é suficiente para fazer parar a chuva à volta.

 

A ironia de instalar em Londres uma sala onde chove é que esta foi a única ocasião em que "choveu" durante a minha estadia.

 

Miracolo / Miracle

flickr/Andrea Pucci