ainda: Falling
Sinto que consegui fazer uma coisa um bocadinho difícil e isso é uma sensação espectacular.
David Fonseca, a explicar ao blog Urban Blues como foi a sensação de dar por terminada a gravação, ao longo de um ano e em duas partes, do seu álbum Seasons.
Este disco está na minha prateleira imaginária de objetos que dizem mais de mim do que eu consigo dizer deles. É por isso que tenho procurado pela net mais reações a Seasons, para tentar confirmar que não sou o único a ser cativado, a um tempo, pela expetativa que Rising vai agitando, e noutro, pela melancolia que Falling vai serenamente doseando. É um álbum gravado em alturas diferentes do ano (e fases diferentes do coração, parece), e embora esteja mais inclinado para apreciar Falling, as duas metades são indissociáveis no nível de empenho e mestria sonora.
À exceção das críticas oficiais, que parecem estar de acordo em relação ao mérito musical do álbum, não encontrei muitas reações. O que é uma pena, porque este é o tipo de álbum que merece ter alguém a celebrar a sua originalidade de maneira bem mais articulada e extensa do que aquela que consigo fazer aqui.
Estou desejoso de ver e ouvir como a energia magistralmente contida em Seasons é libertada ao vivo e em palco. Só falta saber se e quando a digressão passa por uma sala de concertos perto de mim e como é que vou conseguir ter o meu CD autografado...