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horizonte artificial

ideias e achados.

5 coisas: já no meu calendário de 2014

Há uma concentração anormal de estreias em fevereiro, a começar pelo reboot de Robocop. Contem comigo para ir ver quando chegar às salas portuguesas.

 

A 13 de fevereiro, a estreia de Her, o novo filme de Spike Jonze.

 

Logo no dia a seguir, um motivo para ficar em casa, a estreia da segunda (e última) temporada completa de House of Cards. Não sei quanto tempo levará até a série ficar disponível fora do Netflix, mas vamos ter fé que apenas algumas horas.

 

No dia 16 de Março, a 24ª (e a minha primeira) meia maratona de Lisboa. Já comecei a treinar e estou tão entusiasmado quanto preocupado.

 

Em junho, é a vez de estrear Edge of Tomorrow, de Doug Liman, com Tom Cruise. Eu sei: mais um filme de efeitos especiais com Tom Cruise a braços com extraterrestres? Quantas vezes é que esta fórmula pode ser repetida até já não dizer nada? Infelizmente, é mais forte do que eu, tenho a certeza que não vou resistir à curiosidade.

5 apps de 2013


 

Os atalhos do ecrã inicial do meu iPhone, em dezembro.

 

Tweetbot (site)

 

Se hoje voltássemos à idade dos tijolos ao ouvido e só pudesse utilizar uma app no telemóvel, seria o twitter, que se tornou, para usar a analogia de alguém, uma espécie de caixa de comentários em tempo real da internet. O twitter é o sítio que espreito em primeiro lugar quando algo acontece e quando não está a acontecer nada (na fila das Finanças, no caminho de autocarro para casa, etc). É essa dualidade que o mantém interessante. Utilizo o Tweetbot para mesmo assim poder filtrar o que me interessa.

 

Youtube

 

A app onde passo o tempo roubado à televisão, que este ano foi quase todo. Deixei de perseguir horários, programar gravações na box e de acompanhar quase todas as séries (tornei-me mais seletivo, pelo menos). Dei por mim a seguir um conjunto de pessoas que produzem vídeos de razoável qualidade a partir de estúdios improvisados em dormitórios universitários e salas de estar. Não dá propriamente para comentar no dia a seguir junto do watercooler, mas quem me conhece sabe que também não sou esse tipo.

 

Instagram

 

Tenho uma relação difícil com o Instagram, por ser uma aplicação cujo consumo obriga eventualmente à participação. Somos levados a querer participar, mostrar aquilo que estamos a ver e receber feedback instantâneo sobre as nossas fotografias. No flickr, sinto que estou a folhear uma revista de fotografia. No instagram, a sensação é de estar num safari fotográfico, em que estamos todos a competir pelo ângulo mais original. Às vezes tem piada, outras nem tanto. Não deixo de usar, porém.

 

Lisboa.MOVE-ME (site)

 

Tem muitas limitações e problemas (a começar pelo nome confuso), pode ser vastamente aperfeiçoada ao nível da usabilidade, mas já se provou útil, ao ponto de a ter passado para a primeira página do ecrã principal. Agora já sei se posso ficar mais alguns minutos em casa até chegar o próximo autocarro ou se preciso de correr para apanhar aquele que está a passar. Ainda pode ser muito melhorada, mas para quem depende de transportes públicos em Lisboa, já é um começo.

 

Nike+ (site)

 

A aplicação que me pôs novamente a correr em 2013 (a segunda, se contarmos com a anterior..). Merecia um post à parte, só para listar as coisas de que gosto nela, a começar pela forma como dá para notar as escolhas e compromissos alcançados ao nível das funcionalidades e usabilidade. Quem fez esta app, sabia exatamente o que queria que as pessoas pudessem tirar dela, nem mais nem menos. Tornou-se tão necessária que sem telemóvel não há corrida para o Pedro.

5 coisas desta semana

Um motivo para folhear em Janeiro a Wired nas bancas (sim, alguém paga para ler a Wired?): Wired Interactive Print Ad.

 

Como é fazer parte de uma equipa de rua que distribui comida aos sem-abrigo: corações na rua.

 

Uma resolução para 2014: fazer voluntariado. A Cátia explica como.

 

Bom sinal: o NYT já viu "Her", o novo filme de Spike Jonze e gostou. Estreia por cá a 13 de fevereiro.

 

Ler isto: I know what you think of me.

 

Boa semana e um feliz Natal.

A loucura da semana

Eu: Bom dia, vinha inscrever-me na corrida de Março.

Banco: Na Mini ou Meia maratona?

Eu: ... (hesitação de 10 segundos, que pareceu para sempre) ...

Eu: Na Meia!

E foi assim que me inscrevi para uma prova de corrida com 21km, quando mal consigo chegar vivo aos 7km num treino normal.

 

Fica a dica: até 31 de Janeiro, a inscrição na mini ou meia maratona é mais barata. Seja a pé ou a correr, vale muito a pena atravessar a ponte a pé e fazer aquele percurso junto ao Tejo no início da Primavera.

arte na rua: o túnel pedonal de Alcântara

Se há uns tempos me tivessem dito que um dia ia entrar no túnel pedonal de Alcântara ao início da tarde e só voltaria a sair de lá à noite, existem mais hipóteses de achar que teria sido vítima de alguma coisa do que participante num projeto de reabilitação urbana. Foi o que aconteceu hoje, em que respondi ao apelo da Câmara de Lisboa por voluntários para ajudar a terminar de pintar as paredes do túnel.

Escadas rolantes avariadas, sujidade, infiltrações, zonas sem iluminação ajudam a compor o quadro de degradação que tomou conta do túnel há já vários anos (décadas?). Só restou mesmo a necessidade de passar por ali, para quem precisa de chegar à estação ferroviária ou de atravessar a Avenida da Índia. Quem por ali já passou sabe que é um daqueles sítios onde se apressa o passo e apura-se os sentidos.

A experiência hoje foi muito diferente. Apetece espreitar todos os cantos, subir cada escadaria e perder tempo a procurar diferentes ângulos para o Instagram. O túnel transformou-se numa galeria de arte urbana com 1400 metros quadrados. É o resultado de uma intervenção de arte urbana, em que a expressão não podia ser mais exata: a arte veio ao auxílio da urbanidade.

A notícia do Público explica tudo o que interessa saber sobre a iniciativa de Octávio Pinho, que com a ajuda da Associação Portuguesa de Arte Urbana (Apaurb) e de algumas centenas de voluntários, têm estado a pintar o túnel desde Agosto (eu só fiquei a saber de tudo isto na semana passada). A Câmara e as empresas que gerem a estação autorizaram (a custo zero) o projeto e envolveram-se entretanto na reparação da estrutura (luzes, canalização, etc). Mesmo que as pinturas não durem, sempre foram repostas as condições básicas de segurança e salubridade.

Hoje já só resta pintar o chão e algumas paredes das escadarias, mas ainda há trabalho para quem possa dispensar algumas horas do seu dia. Basta falar com o Octávio, que costuma estar por lá durante a semana, da parte da tarde. Não vale a pena fingir que entendi completamente a sua motivação, mas ele viu potencial onde toda a gente só via um lugar insalubre a evitar. A ideia, o esforço (reparem no tecto!) e a oportunidade de contribuir com algumas pinceladas conquistou o meu respeito e mais do que justificou o dia tirado.

5 coisas desta semana

A melhor coisa, mesmo, que encontrei online esta semana: Once around an island. É o tipo de ideia que me ocorre de vez em quando, mas nunca coloco em prática. Bom ver o NYT a canalizar a sua criança interior e a seguir em frente com uma ideia que provavelmente surgiu como uma pergunta do género "quanto tempo levaria dar a volta a Manhattan a pé?"

 

O segundo teaser trailer da segunda temporada de House of Cards, com estreia marcada para 14 de fevereiro (vai haver muito namorado e namorada pendurado nesse dia).

 

O impressionante vídeo da aterragem durante uma tempestade de neve de um voo da TAP devido a uma emergência médica. Para o comandante do avião, deve ter sido apenas mais um dia no trabalho, mas é revelador como este ato de absoluto e tranquilo profissionalismo não passou despercebido.

 

Mais um motivo para escolher transportes públicos: Internet sem fios gratuita chega  às estações de metro de Lisboa. Mal posso esperar para testar.

 

Uma grande ideia da Câmara Municipal de Lisboa: devolver um semblante de salubridade à passagem subterrânea de Alcântara e, no processo, pedir a participação dos lisboetas.

5 coisas desta semana

Já escasseiam as personalidades que nos surpreendem por aderirem ao twitter. Esta foi semana foi a vez de Stephen King de se aproximar da fogueira.

 

House of Cards volta (e ao mesmo tempo acaba) dia 14 de Fevereiro. Mal posso esperar.

 

Amazon Prime Air: uma jogada brilhante de comunicação da parte da Amazon, no fim-de-semana mais importante do ano em termos de vendas. É comunicação, mas não é só isso, a ideia parece ter pernas (ou asas?) para andar. Não é assim tão impossível de imaginar um futuro, daqui a 20 ou 30 anos, em que algumas coisas sejam transportadas automaticamente pelo mar, terra e ar. A Amazon trouxe esse cenário até ao driveway da América suburbana. Foi interessante seguir os argumentos a favor e contra a ideia ao longo da semana, houve um pouco de tudo, desde considerações sobre a sociedade de consumo ao ambiente.

 

O estendal do advento.

 

What Nelson Mandela Showed is Possible Within Each Of Us, Ban Ki-moon sobre Nelson Mandela.

5 coisas desta semana

Os cadernos 1/1, "100% portugueses e feitos à mão", via Daydreams.

 

Este momento de Lisboa no flickr do Vítor Cid.

 

A borla da semana, o aluguer oferecido pelo MEO GO. A minha escolha: Gru - O maldisposto 2. A minha sala de estar foi a única sala nacional onde pude, finalmente, ver o filme na versão original.

 

Para o fotógrafo de sofá que há em mim: Car-L meets the lions. Fez-me lembrar o Wall-E da Pixar e as fotografias tiradas são um espanto (os fotógrafos parecem crianças a reagir às fotografias conseguidas).

 

Este post, através do qual fiquei a saber da inauguração das iluminações de Natal em Lisboa, e ao qual devo o instantâneo de ontem, do espetáculo de fogo-de-artifício natalício junto ao Arco da Rua Augusta.

 

Boa semana, malta!