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horizonte artificial

ideias e achados.

no posto de escuta: Gotye


 


Sei que a música já está por todo o lado, mas como me recuso a acreditar que posso ter sido dos últimos a ouvi-la, aqui fica, em jeito de favor a quem ainda não conhecer o Gotye. "Making Mirrors", o álbum de onde saiu este "Somebody that I used to know", é o meu favorito até agora do ano.

8 filmes de 2011

Dos trinta e poucos filmes que vi em 2011 no cinema, estes são os que se destacam na minha memória e que recomendo sem hesitação. São menos dois dos que os dez que consegui recomendar em 2010, mas por acaso até penso que 2011 foi mais forte em termos de bom cinema. Se quiserem tirar as dúvidas, não deixem de alugar/comprar/ver os filmes abaixo.

 

Meia-noite em Paris (2011), Woody Allen

Um passeio noturno por Paris. Owen Wilson é uma escolha inesperada para protagonista de um filme de Woody Allen, mas acaba por revelar ser o melancómico ideal para o papel.

 

A melhor despedida de solteira (2011), de Paul Feig

A comédia e intoxicação alimentar do ano. Isto deve dar uma boa indicação do que esta despedida de solteira reserva. O segredo mais bem guardado de 2011, que passou despercebido à grande maioria das pessoas, com um cartaz que fazia adivinhar mais uma comédia romântica desmiolada de Hollywood. Eu ia sendo mais um dos que era enganado pelo cartaz, se não fosse a dica de uma amiga. Se estão a precisar de rir com as coisas que nos acontecem, e aos outros, é este o vosso filme.

 

Nos Idos de Março (2011), George Clooney

Um bocado previsível e ingénuo em alguns aspetos, mas é difícil deixar de lado um filme que reúne George Clooney, Ryan Gosling e Seymour Hoffman.

 

Essential Killing (2010), Jerzy Skolimowski

Tem talvez uma das cenas mais avassaladoras, não geradas em computador, de todo o cinema de 2011 (a imagem acima, do protagonista perdido numa paisagem gelada). O ascendente cinéfilo de "Homeland" e a prova de como é possível fazer muito com pouco (isto é, quase total ausência de diálogo).

 

Amores Imaginários (2010), Xavier Dolan

Recomendado a quem alguma vez teve um amor imaginário.

 

Drive (2011), Nicolas Winding Refn

Ryan Gosling parece que lançou um filme novo a cada três meses de 2011, mas em mais nenhum brilhou tanto quanto em Drive, um filme difícil de caraterizar sobre um duplo de Hollywood que à noite faz de "getaway driver". Uma espécie de Sofia Coppola "meets" Quentin Tarantino. Banda sonora imperdível.

 

O Atalho (2010), Kelly Reichardt

Ainda hoje me pergunto do que será feito das personagens desta história, sobre três famílias de pioneiros que se perdem no deserto do faroeste. Um filme inteiro dedicado àquele sentimento opressivo que vai tomando conta de nós à medida que nos apercebemos que perdemos o rumo.

 

Pina (2011), Wim Wenders

Uma celebração da vida e trabalho de Pina Bausch. Obrigatório ver.