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Um feliz apanhado de Susan Lipp nas ruas de Lisboa e partilhado no flickr. Vale a pena espreitar as outras fotografias da sua passagem pela cidade.
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ideias e achados.
Um feliz apanhado de Susan Lipp nas ruas de Lisboa e partilhado no flickr. Vale a pena espreitar as outras fotografias da sua passagem pela cidade.
Está a caminho =)
Apetece-me tanto falar deste filme, mas quando tento colocar tudo por escrito, as palavras não parecem suficientes para descrever a sua beleza e simplicidade. Se o cinema e a dança podem fazer algo espantoso juntos, a prova acabada está em "Pina", o tributo cinematográfico de Wim Wenders à obra quase sobre-humana da coreógrafa alemã Pina Bausch (1940-2009). O filme revela como Wenders está para o cinema como Bausch para a dança, na maneira como puxam e alargam os limites das formas de arte em que se movimentam.
"Pina" é tão diferente de todos os outros filmes, e mesmo assim consegue comover e impressionar tanto ou mais do que a maioria deles. Adorava isolar aqui todas as cenas, todos os aspectos do filme que eu achei brilhantes, mas é mesmo uma daquelas coisas, diferentes e inesperadas, que para serem devidamente celebradas precisam de ser vistas. Sem pensar muito nisso, 5 estrelas, para inaugurar aqui no blog o hábito de classificar filmes.
Também a não perder, a banda sonora do filme, que pode ser ouvida no Grooveshark. Aquela incrível música que toda a gente procura depois de sair do cinema é Lillies of the Valley, de Jun Miyake (e no excerto acima ouve-se "My one and only love", de Thom Hanreich).
Pina (2011), de Wim Wenders: 5/5
O Matt Quann despediu-se de Lisboa e do blog que manteve sobre a cidade durante o ano que passou cá. Deixou um arquivo cheio de pequenos apontamentos deliciosos sobre Lisboa e um último vídeo com as vistas do seu apartamento.