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horizonte artificial

ideias e achados.

5x1: Londres


flickr/Alessandro Medeiros


 


Este blog vai estar em Londres na próxima semana e, para fazer as coisas um bocadinho diferentes desta vez, fui à procura dos momentos flickr londrinos antes de visitar a cidade. Os momentos Flickr de Lisboa são uma fonte inegostável de surpresa e espanto perante situações que todos os dias são fotografadas nas sete colinas, mas pesquisar por esses momentos em Londres foi um pouco como abrir a caixa de Pandora. Só uma busca por fotografias tiradas em Outubro devolveu milhares de resultados. Há um universo ali de momentos flickr à espera de ser explorado e ao qual estou ansioso por adicionar, com alguma sorte, mais um ou dois meus (é inevitável regressar com a memória da câmara cheia de lugares comuns e disparos redundantes).


 


Aproveito a ideia para pedir dicas e sugestões de sítios, locais ou experiências em Londres que alguém aí queira recomendar. Prometo que depois partilho aqui as minhas.


 


Abrir )

Shuffle

 

Flickr: Fundação Portuguesa das Comunicações

A FPC seguiu o exemplo da Biblioteca de Arte da Gulbenkian e tem colocado parte do seu arquivo fotográfico no Flickr. São na sua maioria fotografias relacionadas com os correios, algumas da primeira metade do século XX, numa cidade onde as cartas ainda eram entregues por carteiros em cima de bicicletas (tinham por hábito convergirem ao final do dia na Praça do Comércio para fazerem algum freestyling).

 

The New York Subway Announcement Lady

A voz do metro nova-iorquino. Não sei explicar, mas acho isto fascinante.

 

À espera de Barack Obama

O pormenor mais surpreendente da visita de Barack Obama a Lisboa: à sua passagem, os telemóveis na zona envolvente deixam de ter rede. Isto sim é carisma.

 

Como fazer um blogue

A palavra da semana: templement.

blogs: Pedro Rolo Duarte


 


O novo template (ou "templement", como diria a Jonas) do blog de Pedro Rolo Duarte, que deve ter sido designer noutra vida. Ou não tivesse sido o próprio a desenhar o novo grafismo, num programa no qual nunca ouvi falar, chamado Pagemaker, e que aparentemente não fica a dever nada ao Photoshop. O layout chegou até mim numa folha A4, e depois só foi preciso copiar para o blog. Goste-se ou não (e eu gosto), é a cara do PRD: sóbrio e muito editorial.

Por falar em copyright

 

 

Este é o vídeo da apresentação que o André Luís, da equipa de qualidade e usabilidade do SAPO, deu na semana passada no Codebits sobre como ultrapassar o copyright (e devia ser visionamento obrigatório para quem faz questão de estragar as suas fotografias com marcas d'água).

 

Não, não se trata de abolir ou dar a volta aos direitos de autor, mas de encontrar outras maneiras de nos relacionarmos com as coisas que criamos. O título da apresentação, "Dr. © — How I Learned to Stop Worrying and Love Fair-Use Licensing", brinca bem com essa ideia (e oferece um exemplo de como um título apelativo pode suscitar o interesse das pessoas numa apresentação sobre copyright e questões que costumam ser um pouco chatas). Já existem outras maneiras de assinalar a autoria das coisas e o que os outros podem fazer com elas sem recorrer ao "todos os direitos reservados". O André oferece alguns exemplos disso, de licenças que podem ser aplicadas a obras de forma a permitir a sua reutilização, e tenta explicar por que fazem cada vez mais sentido num mundo em que todos nós somos ao mesmo tempo produtores e consumidores de alguma coisa.

 

No meu caso, seria muito difícil fazer alguns dos templates que faço sem recorrer a imagens ou fotografias abrangidas por uma licença de Copyleft (em que os autores oferecem os seus trabalhos para livre distribuição e modificação). Muitas das imagens que encontro no Flickr, por exemplo, já se encontram abrangidas por essas licenças, o que facilita a sua utilização, mas mesmo quando não estão, e as pessoas não sabem o que é a Creative Commons, a maioria dos autores com os quais entro em contacto mostram a mesma generosidade que está no espírito deste tipo de licenças. Como o André diz, e eu acredito piamente, a melhor coisa que pode acontecer a um trabalho nosso, à parte de ser vendido, é ser reapropriado. É chegar alguém e dizer: "eu consigo fazer mais qualquer coisa a partir disto".

 

E sim, todas as minhas fotografias no flickr estão debaixo de uma licença para roubar, desmontar, expor, usar, ampliar, cortar e colorir. Não é que valham muito, mas o espírito da coisa também passa por deixar algumas das nossas coisas ganhar vida própria.

Plágio

É plágio se copiarmos algo que vimos num sonho como tendo sido feito por outra pessoa? Aconteceu-me no outro dia. Pode ser do tempo que passo frente a um ecrâ, mas sonhei que um blog conhecido (no qual já tentei trabalhar antes) tinha acabado de ser redesenhado por alguém e que até gostava do resultado final. Quando acordei e me apercebi da situação, achei graça à maneira como um sonho pode ao mesmo tempo apresentar-nos uma solução e um pseudo-dilema. Ainda bem que nos sonhos não existe copyright.